Uma pesquisa, realizada pelo departamento de Gerontologia da Universidade de Campinas, (Unicamp) em São Paulo, comprova que esta atividade, além de exercitar o corpo, faz bem à memória.
Além disso, ajuda a desenvolver o ritmo, a agilidade, o equilíbrio e a flexibilidade, com consequências diretas para a melhoria do bem-estar e saúde. Também reduz as dores, potencializa o aprendizado e retarda o processo de envelhecimento. Isso sem falar no convívio coletivo, que pode garantir novas amizades e boas risadas.
Com o tempo, vamos deixando de exercitar a área do cérebro responsável por estas ações, para estimular outras regiões do cérebro, como a que controla a ansiedade e a motivação.
Segundo os pesquisadores, quando se dança, faz-se um esforço maior para memorizar a sequência dos passos, aumentando a concentração acima do normal.
É evidente também a possibilidade de retardar o declínio normal associado ao envelhecimento com a prática da dança. Segundo a Profa. Mônica Todaro: bailarina, mestre em Gerontologia pela Unicamp e pesquisadora sobre dança na terceira idade, a dança pode ser praticada tanto por uma pessoa sedentária como por um atleta. Tudo depende do interesse, motivação, o prazer por dançar e da relação que a pessoa tem com seu corpo.
Entrar no ritmo de uma música agitada altera, ainda, as frequências cardíaca e respiratória: o coração pode chegar a 200 batidas por minuto, e os pulmões funcionam em até 20 respirações por minuto – quase o dobro de um trabalho normal.
Os resultados da pesquisa ainda demonstram que a saúde depende de fatores práticos e não apenas do possível investimento em saúde, acreditando que algumas medidas simples podem garantir uma melhora na qualidade de vida fazendo com que se torne cada vez mais saudável e feliz, alertando ainda para a importância da saúde emocional em qualquer idade.
Fonte: 1.www.uol.com/vyaestelar
2.Blog – Saúde e Bem Estar
3.www.minhavida.com.br